América Anglo-Saxônica
A América Anglo-Saxônica é formado por países situados nas Américas e que possuem o idioma inglês como oficial e traços culturais e históricos provenientes do Reino Unido. Os países que formam esse bloco são Estados Unidos, Canadá, Belize, Guiana e algumas ilhas caribenhas.
Alguns geógrafos e pesquisadores não aceitam a inclusão de países da América do Sul e Caribe como países anglo-saxônicos, somente os EUA e Canadá por terem um elo mais enraizado com a influência cultural inglesa.
Numa visão geral, a América é , culturalmente, compreendida em America latina (espanhola, portuguesa e francesa) e América Anglo-Saxônica (cuja língua deriva do anglo-saxão). Os países anglo-saxões foram colonizados pela Inglaterra , cuja religião predominante foi a protestante e a ascendência étnica, europeia, mas com a inserção da afrodescendência por meio da escravidão aplicada nesses países.
Os maiores países anglo-saxões das Américas são os EUA e o Canadá, considerando os aspectos de extensão territorial, economia e estrutura política. Nesses dois países, em nível de aspectos físico-naturais, o clima temperado continental e oceânico, estando o Canadá nos limites entre o polar e o subpolar.
A vegetação predominante é a floresta temperada já muito devastada, com ocorrência de florestas boreais e tundra no norte do Canadá; e pradaria, pântanos e desertos nas planícies centrais e no sul do continente norte-americano.
Em nível político, os EUA, tradicionalmente, interfere e intermedia conflitos e questões diplomáticas internacionais para garantir o seu interesse e o interesse de parcerias econômicas.
Nações Desenvolvidas do Pacífico
Japão
País de 377.800 km² de área, o Japão possui uma população em torno de 128 milhões (80% residente em área urbana). Apresenta um IDH levado, sendo um dos países mais desenvolvidos economicamente.
É composto por um arquipélago com cerca de 3400 ilhas, situadas no oceano pacífico. Porém 97% da área total do país é formada por apenas quatro ilhas (Honshu – onde se encontra a capital Tóquio -, Hokkaido, Kyushu e Shikoku).
O elevado desenvolvimento tecnológico, associado às grandes obras de engenharia, permitiu a integração de todo o território japonês, uma vez que as principais ilhas foram interligadas por pontes ou túneis.
Esse arquipélago está inserido na região denominada Círculo de Fogo. Nessa parte de planeta ocorre o encontro de três placas tectônicas (placa do pacífico, placa das filipinas e placa euro-asiática) cujo choque provoca terremotos, maremotos e atividades vulcânicas freqüentes.
O relevo se caracteriza pela predominância de montanhas (80% do território). Por isso estima-se que pouco mais de 10% das terras sejam aráveis (agricultura). As planícies estão localizadas basicamente na faixa litorânea e nos sopés das montanhas, onde se encontra a maior parte da população.
Duas grandes correntes marítimas influenciam o litoral japonês. A corrente fria Oya-Shivo, originária do norte e a corrente quente Kuro Shiva, vinda do sul. Elas tornam os mares do Japão bastante propícios à pesca, sendo fundamentais para a economia deste país.
O imperialismo Japonês
No início do século XVII, durante o domínio dos xogunatos, o Japão viveu um período de isolamento de mais de 250 anos em relação ao mundo, com exceção da China e da Holanda, o que provocou um grande atraso econômico e tecnológico.
A partir de 1858 o país passou a estabelecer tratados de comércio com os Estados Unidos e outros países europeus. Assim o xogunato entrou em crise e a queda desse regime deu origem à restauração da autoridade imperial, que ficou conhecida como a Era Meiji. O espaço geográfico Japonês mudou radicalmente, iniciou-se uma modernização responsável pela transformação do Japão – de uma sociedade feudal para uma das principais nações industrializadas do mundo. Uma verdadeira revolução feita nos setores da educação, das ciências da comunicação e da cultura. Tecnologias ocidentais foram introduzidas em grande escala, transformando rapidamente o país em uma grande potência militar. Esse desenvolvimento o Japão a uma política imperialista.

Após a segunda guerra o Japão perdeu suas colônias no pacífico, sendo ocupado por tropas estadunidenses e governado pelo conselho supremo das potências aliadas até 1952, quando foi permitido ao país, entre outras medidas, o direito à organização partidária, a liberdade de imprensa e ao voto. Houve também outras medidas que juntas promoveram mudanças na política interna do Japão, sendo responsáveis pelo fortalecimento da democracia, contribuindo assim para o desenvolvimento econômico. Esse período ficou de grande prosperidade ficou conhecido como “milagre econômico japonês” quando o país viveu altas taxas de crescimento.


O bom resultado japonês depende diretamente das trocas feitas com os norte-americanos que vem fortalecendo a balança comercial nipônica. Por isso qualquer crise que afetar os EUA também atinge o Japão, fato constatado em 2008.
O produto agrícola com maior destaque é o arroz, base da alimentação japonesa. O arroz é o único produto agrícola no qual o país é autosuficiente. Outros produtos cultivados em solo japonês são: frutas, cereais, soja, legumes, hortaliças etc, embora o país tenha que importar grande parcela desses alimentos.
A partir da década de 1980 e até os dias atuais, o Japão tornou-se o maior produtor e exportador de automóveis do mundo. No ramo dos eletroeletrônicos a indústria nipônica é uma das mais avançadas.
Recentemente o país passou por uma tragédia causada por um terremoto de 8.9 de magnitude, resultando em um Tsunami que arrasou a costa nordeste do território, matando cerca de 15 mil pessoas e deixando milhares desaparecidas. O Tsunami causou a mais grave crise nuclear já vivida pelo país, obrigando as autoridades a classificar a emergência ao nível 7, grau máximo da escala, antes atingido apenas pelo desastre de Chernobyl.
Austrália e Nova Zelândia
Austrália e Nova Zelândia, os dois países da Oceania, apesar de também terem sido colônias apresentam elevados índices de desenvolvimento humano e são as únicas nações pertencentes ao grupo de países desenvolvidos ou do Norte, mesmo estando localizadas ao sul da linha do Equador.
A Nova Zelândia (New Zealand, em inglês; Aotearoa em maori) é um país independente localizado no Pacífico sul, formado por duas ilhas, a Ilha Norte e a Ilha Sul, além de algumas outras bem menores. A capital do país é Wellington, e sua área é de 270.500 km², um pouco maior que o Estado de São Paulo. A população é de 4 milhões e 420 mil habitantes, sendo a maioria descendentes de europeus e nativos maori, povo polinésio. As principais religiões são o cristianismo, a crença tradicional maori, além de algumas religiões sincréticas. Como línguas oficiais, o país adota o inglês e o maori. A moeda é o dólar da Nova Zelândia. Os Maori chamam sua pátria “Aotearoa”, expressão que significa algo como “terra da longa nuvem branca”.
Em 1840 o Reino Unido assina um acordo com os chefes maori, o Tratado de Waitangi, no qual se firma a soberania britânica sobre as ilhas. No mesmo ano, é iniciado o processo de colonização europeu, e a sua gradual ocupação de terras leva ao conflito com os maori por volta de 1860. Durante esse período, muitos nativos morrerão devido às doenças e guerras.
Os Maori recuperam-se gradualmente do declínio de sua população e, através da interação e casamentos com os europeus, adotam muito de sua cultura. Nas últimas décadas, o povo maori conquistou importantes direitos em meio à sociedade neozelandesa, o que valorizou muito de suas tradições.
Austrália
Sexto país em extensão territorial, com 7 682 300 km2, a Austrália tem o litoral mais extenso do planeta. Por isso muitos a consideram um continente, e não parte da Oceania.
Banhada pêlos oceanos Índico e Pacífico, situa-se na mesma latitude do Sul e do Sudeste brasileiro, pois é atravessada pelo trópico de Capricórnio, que também passa pela cidade de São Paulo. Porém, enquanto o Brasil está a oeste do meridiano de Greenwich (hemisfério ocidental), a Austrália está no hemisfério oriental. Por esse motivo, as viagens aéreas entre Brasil e Austrália são longas e cansativas.
A Austrália divide-se administrativamente em seis estados (Austrália Ocidental, Austrália Meridional, Nova Gales do Sul, Queensland, Tasmânia e Vitória) e dois territórios (Território da Capital Federal, onde se encontra Camberra, e Território do Norte).
Desenvolvida, mas não potência
A Austrália é considerada uma nação rica, moderna e desenvolvida, muito mais pêlos seus indicadores socioeconômicos, como alto IDH (o segundo maior do mundo), baixa natalidade, alta expectativa de vida e elevada renda per capita, do que pela sua indústria nacional, pouco diversificada se comparada à européia, à japonesa, à norte-americana ou mesmo à brasileira.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), esse país teve acentuada expansão de setores industriais, como o siderúrgico. Porém sua industrialização consolidou-se após esse conflito, quando a Austrália se beneficiou da exportação e da utilização dos seus grandes e diversificados recursos minerais e energéticos, e de sua produção agropecuária. Minério de ferro (aço) e bauxita (alumínio), além de chumbo, manganês, prata, níquel, estanho, zinco, urânio, gás natural, ouro, cobre, carvão mineral, destacam-se entre os recursos minerais e energéticos australianos. Entre as matérias-primas agropecuárias, podemos citar a lã, a aveia, a cevada, o trigo, o algodão, a cana-de-açúcar e a uva.
O governo australiano foi o grande articulador da expansão industrial e facilitador da imigração que serviria de mão-de-obra para o país. Os principais setores industriais da Austrália, como o automobilístico, o metalúrgico, o siderúrgico, o petroquímico e o químico, são controlados por grupos estrangeiros, principalmente dos Estados Unidos.
A maior parte das exportações australianas é de origem primária (minérios e gêneros agrícolas), e o Japão é seu principal parceiro comercial, tanto nas exportações quanto nas importações, seguido dos Estados Unidos e da Coréia do Sul. A Austrália exportou aproximadamente 56 bilhões de dólares e importou 64 bilhões de dólares em 1998. A distribuição das indústrias acompanha a distribuição da população, estando, portanto, concentrada no Sudeste australiano, área com melhores condições climáticas, uma vez que grande parte do país apresenta clima desértico.
A Austrália está localizada em uma área estratégica do Pacífico, entre a América e a Ásia, que permite ao país não só exportar seus produtos primários para os países emergentes asiáticos, para o Japão, China e Estados Unidos, como também comprar manufaturados dessas nações. Fica, portanto, situada em uma estratégica área comercial, marítima e de importância geopolítica internacional. Em 1954, assinou o tratado militar de segurança, que ficou conhecido pela sigla Anzus {iniciais de Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos, em inglês), e desde 1993 faz parte do bloco econômico da Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), que pretende a troca de mercadorias entre os países membros até 2020.
A Austrália é uma monarquia parlamentarista, cujo chefe de Estado é a rainha Elizabeth II, do Reino Unido. O chefe do governo é o primeiro-ministro John Howard. Em novembro de 1999, os australianos votaram pela manutenção desse status político.
Antiga colônia
Os holandeses foram os primeiros europeus a explorar o território australiano. Em 1770, foi a vez do inglês James Cook. Dezoito anos depois, em 1788, a Austrália era transformada em colônia agrícola penal inglesa. De área penal passou a colônia da Coroa britânica em 1823, conquistando o auto governo em 1850, com o Ato de Governo das Colônias Australianas. Em 1901, foi proclamada Comunidade da Austrália e em 1942 tornou-se independente do Reino Unido.
Desde a descoberta de ouro nas áreas de Vitória e Bathurst, em 1851, a Austrália vem recebendo milhares de imigrantes, No início, eram majoritariamente britânicos, depois vieram, principalmente, italianos, irlandeses e gregos, pois não era facilitado o ingresso de não europeus.
Atualmente, os asiáticos compõem parcela significativa (mais de 5%) da população australiana, que está concentrada nas cidades da região Sudeste. Sydney com cerca de 4 milhões de habitantes, Melbourne com 3,5 milhões e Brisbane com 1,6 milhão são as cidades mais populosas da Austrália. A capital Camberra não chega aos 500 mil habitantes.
Banhada pêlos oceanos Índico e Pacífico, situa-se na mesma latitude do Sul e do Sudeste brasileiro, pois é atravessada pelo trópico de Capricórnio, que também passa pela cidade de São Paulo. Porém, enquanto o Brasil está a oeste do meridiano de Greenwich (hemisfério ocidental), a Austrália está no hemisfério oriental. Por esse motivo, as viagens aéreas entre Brasil e Austrália são longas e cansativas.
A Austrália divide-se administrativamente em seis estados (Austrália Ocidental, Austrália Meridional, Nova Gales do Sul, Queensland, Tasmânia e Vitória) e dois territórios (Território da Capital Federal, onde se encontra Camberra, e Território do Norte).
Desenvolvida, mas não potência
A Austrália é considerada uma nação rica, moderna e desenvolvida, muito mais pêlos seus indicadores socioeconômicos, como alto IDH (o segundo maior do mundo), baixa natalidade, alta expectativa de vida e elevada renda per capita, do que pela sua indústria nacional, pouco diversificada se comparada à européia, à japonesa, à norte-americana ou mesmo à brasileira.
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), esse país teve acentuada expansão de setores industriais, como o siderúrgico. Porém sua industrialização consolidou-se após esse conflito, quando a Austrália se beneficiou da exportação e da utilização dos seus grandes e diversificados recursos minerais e energéticos, e de sua produção agropecuária. Minério de ferro (aço) e bauxita (alumínio), além de chumbo, manganês, prata, níquel, estanho, zinco, urânio, gás natural, ouro, cobre, carvão mineral, destacam-se entre os recursos minerais e energéticos australianos. Entre as matérias-primas agropecuárias, podemos citar a lã, a aveia, a cevada, o trigo, o algodão, a cana-de-açúcar e a uva.
O governo australiano foi o grande articulador da expansão industrial e facilitador da imigração que serviria de mão-de-obra para o país. Os principais setores industriais da Austrália, como o automobilístico, o metalúrgico, o siderúrgico, o petroquímico e o químico, são controlados por grupos estrangeiros, principalmente dos Estados Unidos.
A maior parte das exportações australianas é de origem primária (minérios e gêneros agrícolas), e o Japão é seu principal parceiro comercial, tanto nas exportações quanto nas importações, seguido dos Estados Unidos e da Coréia do Sul. A Austrália exportou aproximadamente 56 bilhões de dólares e importou 64 bilhões de dólares em 1998. A distribuição das indústrias acompanha a distribuição da população, estando, portanto, concentrada no Sudeste australiano, área com melhores condições climáticas, uma vez que grande parte do país apresenta clima desértico.
A Austrália está localizada em uma área estratégica do Pacífico, entre a América e a Ásia, que permite ao país não só exportar seus produtos primários para os países emergentes asiáticos, para o Japão, China e Estados Unidos, como também comprar manufaturados dessas nações. Fica, portanto, situada em uma estratégica área comercial, marítima e de importância geopolítica internacional. Em 1954, assinou o tratado militar de segurança, que ficou conhecido pela sigla Anzus {iniciais de Austrália, Nova Zelândia e Estados Unidos, em inglês), e desde 1993 faz parte do bloco econômico da Apec (Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico), que pretende a troca de mercadorias entre os países membros até 2020.
A Austrália é uma monarquia parlamentarista, cujo chefe de Estado é a rainha Elizabeth II, do Reino Unido. O chefe do governo é o primeiro-ministro John Howard. Em novembro de 1999, os australianos votaram pela manutenção desse status político.
Antiga colônia
Os holandeses foram os primeiros europeus a explorar o território australiano. Em 1770, foi a vez do inglês James Cook. Dezoito anos depois, em 1788, a Austrália era transformada em colônia agrícola penal inglesa. De área penal passou a colônia da Coroa britânica em 1823, conquistando o auto governo em 1850, com o Ato de Governo das Colônias Australianas. Em 1901, foi proclamada Comunidade da Austrália e em 1942 tornou-se independente do Reino Unido.
Desde a descoberta de ouro nas áreas de Vitória e Bathurst, em 1851, a Austrália vem recebendo milhares de imigrantes, No início, eram majoritariamente britânicos, depois vieram, principalmente, italianos, irlandeses e gregos, pois não era facilitado o ingresso de não europeus.
Atualmente, os asiáticos compõem parcela significativa (mais de 5%) da população australiana, que está concentrada nas cidades da região Sudeste. Sydney com cerca de 4 milhões de habitantes, Melbourne com 3,5 milhões e Brisbane com 1,6 milhão são as cidades mais populosas da Austrália. A capital Camberra não chega aos 500 mil habitantes.
http://www.infoescola.com/oceania/nova-zelandia/
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